Inclusão Escolar

sábado, 22 de novembro de 2008

Como vejo a tecnologia como recurso em sala de aula

Acredito que temos que ser pessoas do nosso tempo e o nosso tempo esta marcado pelo avanço da tecnologia, precisamos fazer uso dela como recurso em nossa sala de aula sim.
O que não podemos é apenas trazer essas tecnologias sem uma grande reflexão fundamentada sobre o conteúdo a ser dado, planejamento, objetivos, porque sem isso a aula fica vazia. Em casa essas tecnologias também fazem parte da vida de nossos alunos, tudo depende de como vamos utiliza-lás para que haja reflexão no processo de ensino-aprendizagem.
Devemos trabalhar com recursos para que eles auxiliem na conquista dos objetivos que delimitamos ao fazer o nosso planejamento e jamais usa-las simplismente como entretenimento na escola.

Ética Profissional

Na aula com a professora Esp. Fabia Gorete Peron de Dinâmica de Grupo/ Recursos Psicopedagógicos debatemos sobre o papel do educador na atualidade, abordando a ética, compromisso e competências.
Nosso grupo levantou as seguintes questões ao ler o texto de Marcos Masetto:
- Que fatores devem ser considerados fundamentais ao que se refere a ética profissional?
- Levando-se em conta a ética profissional, qual o perfil do educador na atualidade?
Ao debatermos sobre estas e muitas outras questões levantadas pelos demais grupos, percebemos que o profissional de hoje em dia, precisa ser comprometido com a sua profissão, precisa ser atuante na comunidade em que vive e principalmente ser coerente com o que ensina e pratica. Não adianta ensinar valores se, ao sair da sala de aula passamos por cima desses mesmos valores que acabamos de ensinar aos nossos alunos. Os profissionais da Educação devem ser exemplos positivos.
Quanto aos fatores fundamentais "devem ser levados em conta os interesses e valores das pessoas e da coletividade humana, o meio ambiente que será atingido, a influência nos aspectos da vida, da cultura e da economia " do grupo que estamos trabalhando em sala de aula.

domingo, 2 de novembro de 2008

Mudança

Em nossa última aula com a Dra. Patrícia Lima na disciplina de Psicologia e Diversidade Humana, falamos sobre as mudanças, atualmente elas estão acontecendo de maneira acelerada principalmente nas questões tecnológicas, a cada dia que passa temos a oportunidade de conhecer através da mídia novos aparelhos, remédios, máquinas, enquanto se cria algo novo, outros já estão pensando em algo mais avançado para superá-lo.
Também conversamos sobre a resistência que o ser humano tem frente as mudanças, talvez por receio, medo de dizer que ainda não sabe lidar com elas ou simplismente preguiça de evoluir "Assim, esta bom! Pois é do jeito que eu sei fazer".
Não podemos ter medo das mudanças, devemos avaliá-las e nos adaptarmos à elas, trazendo o que elas tem de bom para que melhorem nossa vida cotidiana.
Em relação a educação, as mudanças devem ser vistas como inovações necessárias para que as aulas dos professores sejam melhores preparadas, sabemos que nossos alunos, com toda a curiosidade que lhes confere a juventude, buscam mudanças, buscam conhecer e nós, professores devemos estar ali para auxiliá-los, por isso necessitamos quebrar os nossos paradigmas, olhar de maneira mais ampla para todas essas informações e conhecer a mudança para depois decidirmos de que modo ela influenciara em nossa vida profissional e pessoaL.

RESENHA DA OBRA DE MARIA TERESA MONTOAN

Tema:INCLUSÃO ESCOLAR: POR QUE?
Por Raquel Maciel Lopes


A escola brasileira hoje é motivo de muitas críticas e discussões a respeito de seu papel, segundo Mantoan, ela é marcada pelo fracasso e pela evasão de uma parte significativa de alunos marginalizados, vítima dos pais, professores, das condições em que vivem. Todos esses fatores levam a baixa auto-estima dos alunos, o que gera uma falta de credibilidade em si e como conseqüência faz com que eles se evadem da escola ou simplesmente as freqüentam por serem obrigados por órgãos governamentais, que tentam de todas as formas fazer com que a legislação vigente seja cumprida. Os alunos não se sentem parte da escola e inclusos nela, eles não acreditam que podem realmente aprender.Na inclusão o autoconhecimento é importante e a baixa auto-estima não gera uma inclusão e sim uma diferenciação.A escola precisa incluir em todos os sentidos e não atribuir aos alunos as deficiências que são do próprio ensino. Precisa-se avaliar o modo como a escola ensina. Os professores precisam parar de repassar seus “problemas” para outros profissionais, problemas esses gerados pela incompetência para lidar com as deficiências. Os profissionais da educação precisam assumir suas próprias deficiências, enfrentar as dificuldades e seguir em busca de soluções, através de estudos, planejamentos e vontade de aprender.Segunda Maria Teresa Matoan a inclusão se justifica por meio de três questões, a identidade x diferença, a questão legal e a questão das mudanças.Embora a inclusão seja uma prática recente e ainda incipiente em nossas escolas, Mantoan, questiona a ética que ilumina nossas ações na direção de uma escola para todos. As propostas de ações educacionais trazem em sua maioria práticas conservadoras, nas quais fazem parte os sentimentos de tolerância e respeito. Esses dois sentimentos estão inseridos na diferença, onde fica mais acentuada a exclusão, pois se percebe as diferenças entre cada sujeito e apenas as toleram as respeitam, supondo-se que essas diferenças ficarão estagnadas, não havendo possibilidade de mudança e progresso entre as pessoas.Para Matoan, a ética, em sua dimensão crítica e transformadora, é que referenda nossa luta pela inclusão escolar. Sua posição é oposta à conservadora, porque entende que as diferenças estão sendo constantemente feitas e refeitas, já que vão diferindo infinitamente. A identidade de cada um vai sendo construída à medida que se entra em contato com novos desafios, novas experiências relacionais. O ser humano esta em constante mudança e ao mudar desconstrói e constrói diferenças.Neste contexto a autora aborda a questão legal posicionando-se contra a segregação nas classes especiais, citando algumas leis que tratam sobre a inclusão.Fazendo uma reflexão sobre a necessidade da adaptação das escolas para a acessibilidade de todos e para a inclusão de disciplinas e metodologias nas grades dos cursos de formação de professores a fim de que possam auxilia-los no caminho a inclusão irrestrita.Segundo a autora os caminhos propostos por nossas políticas de educação continuam insistindo em “apagar incêndios”, segundo a autora, continuam mantendo um distanciamento das verdadeiras questões que levam à exclusão escolar. Umas das barreiras para se mudar a educação é a falta de desafios, ou melhor, a neutralização de todos os desequilíbrios que ocorrem em nossa prática educacional, ao invés dos professores enfrentarem os desafios e irem em busca de soluções, passa-se esses desafios adiante, para os profissionais competentes, transformando assim uma oportunidade de progredir em mais um episódio de fracasso e descaso no comprometimento com a verdadeira inclusão.Incluir é necessário, primordialmente para melhorar as condições da escola, pois é nela que muitos pequenos cidadãos formam-se para a vida.

IV – Recomendações: Recomenda-se o texto: Inclusão escolar: Por quê?, a todos que tenham interesse em aprofundar-se na questão da inclusão escolar, principalmente, aos profissionais do campo da educação- desde a educação básica até o ensino superior, por estarem envolvidos no contexto educacional que visa o ensino-aprendizagens de indivíduos com dificuldades e necessidades especiais.