Inclusão Escolar

domingo, 21 de agosto de 2011

Inclusão Escola com Enfase em Deficiência Intelectual



Estou fazendo uma nova pós-graduação...estarei atualizando seguidamente o blog com as novas descobertas feitas nesta caminhada.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Curso Tic´s Acessíveis


FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS

Ao falar em Educação inclusiva, estamos falando de uma mudança de paradigma, mudar daquela escola que reproduz e acentua as desigualdades, fabrica a exclusão, para uma escola que promova a igualdade e valorize as diferenças.

Ter alunos portadores de necessidades especiais freqüentando turmas regulares,não significa que a educação Inclusiva esta realmente acontecendo, é necessário que os profissionais da educação busquem aperfeiçoamento profissional para atender a essa demanda, a fim de que possam proporcionar a todos os alunos o direito de “compartilhar um mesmo espaço escolar, sem discriminações de qualquer natureza” ocasionando um comprometimento por parte de todos, ou seja, uma reestruturação escolar em todos os seus sentidos: pedagógico, familiar, de gestão, estrutura física, enfim, social.
A escola sempre foi o reflexo da sociedade vivida, das suas relações, de seus problemas e das suas transformações. A educação atual esta buscando a transformação, com base em idéias de como queremos que seja a vida e sua coletividade, promovendo prática educativas significativas, avaliando de forma processual e formativa, com base no avanço do próprio individuo. O professor é um dos principais agentes dessa transformação, buscando a mudança a inovação, construindo com a comunidade escolar o conhecimento, usando-o para pensar o mundo e nele intervir.

Propostas de minha escola para por em práticas as idéias de Educação Inclusiva:
A Escola Municipal procura ações entre os segmentos e o Município proporciona e apóia a Formação Continuada de seus professores nesta área.

Quanto a Escola Estadual:
- Possui a acessibilidade necessária para receber alunos portadores de necessidades especiais tais como: rampas, banheiros, salas de aulas.

- Possui sala de recurso, onde em turno inverso os alunos tem atendimento especializado, apesar deste trabalho ainda precisar ser ampliado, pois não existe comunicação entre as partes interessadas ( pais, professor do aluno...).

Artigo Sobre Tecnologia Assistiva


A Tecnologia Assistiva em Ambiente Computacional e Telemático na Educação de Alunos com Necessidades Especiais


Teófilo Alves Galvão Filho (*)
Luciana Lopes Damasceno (**)

Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social (COMITÊ DE AJUDAS TÉCNICAS, CORDE/SEDH/PR, 2007).

São considerados recursos de Tecnologia Assistiva, portanto, desde artefatos simples, como uma colher adaptada, uma bengala ou um lápis com uma empunhadura mais grossa para facilitar a preensão, até sofisticados sistemas computadorizados, utilizados com a finalidade de proporcionar uma maior independência e autonomia à pessoa com deficiência (GALVÃO FILHO e DAMASCENO, 2006).

Sobre esses "sistemas computadorizados", ou seja, as TIC utilizadas como Tecnologia Assistiva, ou por meio de Tecnologia Assistiva, é que queremos tratar aqui.

As diferentes maneiras de utilização das TIC como Tecnologia Assistiva têm sido sistematizadas e classificadas das mais variadas formas, dependendo da ênfase que quer dar cada pesquisador. Nós, aqui, optamos por apresentar uma classificação que divide essa utilização em quatro áreas (SANTAROSA, 1997 e, na Web, em PROINESP/MEC):

a) As TIC como sistemas auxiliares ou prótese para a comunicação.
b) As TIC utilizadas para controle do ambiente.
c) As TIC como ferramentas ou ambientes de aprendizagem.
d) As TIC como meio de inserção no mundo do trabalho profissional.

a) As TIC como sistemas auxiliares ou prótese para a comunicação: talvez esta seja a área onde as TIC tenham possibilitado avanços mais significativos. Em muitos casos o uso dessas tecnologias tem se constituído na única maneira pela qual diversas pessoas podem comunicar-se com o mundo exterior, podendo explicitar seus desejos e pensamentos.

Essas tecnologias tem possibilitado a otimização na utilização de Sistemas Alternativos e Aumentativos de Comunicação (SAAC), com a informatização dos métodos tradicionais de comunicação alternativa, como os sistemas Bliss, PCS ou PIC, entre outros.

Fernando Cesar Capovilla, pesquisando na área de diagnóstico, tratamento e reabilitação de pessoas com distúrbios de comunicação e linguagem, faz notar que:


Já temos no Brasil um acervo considerável, e em acelerado crescimento, de recursos tecnológicos que permitem aperfeiçoar a qualidade das interações entre pesquisadores, clínicos, professores, alunos e pais na área da Educação Especial, bem como de aumentar o rendimento do trabalho de cada um deles. (CAPOVILLA, 1997).


b) As TIC, como Tecnologia Assistiva, também são utilizadas para controle do ambiente, possibilitando que a pessoa com comprometimento motor possa comandar remotamente aparelhos eletrodomésticos, acender e apagar luzes, abrir e fechar portas, enfim, ter um maior controle e independência nas atividades da vida diária.

c) As dificuldades de muitas pessoas com necessidades educacionais especiais no seu processo de desenvolvimento e aprendizagem têm encontrado uma ajuda eficaz na utilização das TIC como ferramenta ou ambiente de aprendizagem. Diferentes pesquisas têm demonstrado a importância dessas tecnologias no processo de construção dos conhecimentos desses alunos (NIEE/UFRGS, NIED/UNICAMP, InfoEsp/OSID e outras).

d) E, finalmente, pessoas com grave comprometimento motor vêm podendo tornar-se cidadãs ativas e produtivas, em vários casos garantindo o seu sustento, através do uso das TIC.

Com certa frequência essas quatro áreas se relacionam entre si, podendo determinada pessoa estar utilizando as TIC com finalidades presentes em duas ou mais dessas áreas. É o caso, por exemplo, de uma pessoa com problemas de comunicação e linguagem que utiliza o computador como prótese de comunicação e, ao mesmo tempo, como caderno eletrônico ou em outras atividades de ensino e aprendizagem.
A importância que assumem essas tecnologias no âmbito da Educação Especial já vem sendo destacada como a parte da educação que mais está e estará sendo afetada pelos avanços e aplicações que vêm ocorrendo nessa área para atender necessidades específicas, face às limitações de pessoas no âmbito mental, físico-sensorial e motoras com repercussão nas dimensões sócio-afetivas. (SANTAROSA, 1997).

3- SOFTWARES ESPECIAIS DE ACESSIBILIDADE:


Alguns dos recursos mais úteis e mais facilmente disponíveis, porém muitas vezes ainda desconhecidos, são as "Opções de Acessibilidade" do Windows (Iniciar - Configurações - Painel de Controle - Opções de Acessibilidade). Por meio desses recursos, diversas modificações podem ser feitas nas configurações do computador, adaptando-o a diferentes necessidades dos alunos. Por exemplo, um aluno que, por dificuldades de coordenação motora, não consegue utilizar o mouse mas pode digitar no teclado (o que ocorre com muita freqüência), tem a solução de configurar o computador, através das Opções de Acessibilidade, para que a parte numérica à direita do teclado realize todos os mesmos comandos na seta do mouse que podem ser realizados pelo próprio mouse. Colocamos aqui, passo a passo, a forma de configurar o computador para utilizar as Opções de Acessibilidade do Mouse: clique aqui.

Além do mouse, outras configurações podem ser feitas, como a das "Teclas de Aderência", a opção de "Alto Contraste na Tela" para pessoas com dificuldades visuais e outras opções.

Outro exemplo de Software Especial de Acessibilidade são os simuladores de teclado e de mouse. Todas as opções do teclado ou as opções de comando e movimento do mouse, podem ser exibidas na tela e selecionadas, ou de forma direta, ou por meio de varredura que o programa realiza sobre todas as opções. Para as necessidades de nossos alunos, encontramos na Internet o site do técnico espanhol Jordi Lagares, no qual ele disponibiliza para download diversos programas freeware por ele desenvolvidos. Tratam-se de simuladores que podem ser operados de forma bem simples, além de serem programas muito "leves" (menos de 1 MB). Com o simulador de teclado e o simulador de mouse, um aluno nosso com 38 anos, por exemplo, pode começar a utilizar o computador e expressar melhor todo o seu potencial cognitivo, iniciando a aprender a ler e escrever. Esse aluno, que é tetraplégico, só conseguia utilizar o computador por meio desses simuladores, que lhe possibilitam transmitir todos os comandos ao computador somente através de sopros em um microfone. Isso lhe permitiu escrever pela primeira vez na vida, além de desenhar, jogar, construir seu site na Internet e realizar diversas atividades que antes lhe eram impossíveis. Atualmente, ele já consegue utilizar o mouse sobre as pernas, para pequenos movimentos. Ou seja, com esses recursos de acessibilidade, horizontes novos se abriram para ele, possibilitando que sua inteligência, antes aprisionada por um corpo extremamente limitado, encontrasse novos canais de expressão e desenvolvimento.

Esses simuladores podem ser acionados não só através de sopros, mas também por pequenos ruídos ou pequenos movimentos voluntários feitos por diversas partes do corpo, e até mesmo por piscadas ou somente o movimento dos olhos.

Existem outros sites na Internet que disponibilizam gratuitamente outros simuladores e programas especiais de acessibilidade. Como softwares especiais para a comunicação, existem as versões computadorizadas dos sistemas tradicionais de comunicação alternativa como o Bliss, o PCS ou o PIC.

Para pessoas com deficiência visual existem os softwares que "fazem o computador falar":


Também os cegos já podem utilizar sistemas que fazem a leitura da tela e de arquivos por meio de um alto-falante; teclados especiais que têm pinos metálicos que se levantam formando caracteres sensíveis ao tato e que "traduzem" as informações que estão na tela ou que estão sendo digitadas e impressoras que imprimem caracteres em Braille. (FREIRE, 2000)


Para os cegos existem programas como o DOSVOX, o Virtual Vision, Bridge, Jaws e outros.

Além de todos estes recursos de acessibilidade que apresentamos, existem outros tipos e dimensões de acessibilidade que também são pesquisados e estudados por outros profissionais, como as pesquisas sobre Acessibilidade Física, que estudam as barreiras arquitetônicas para as pessoas com deficiência e as formas de evitá-las, e as instituições interessadas nessas pesquisas (por exemplo, a Comissão Civil de Acessibilidade, aqui mesmo de Salvador). Outra conceito novo é o conceito de Acessibilidade Virtual, que estuda as melhores maneiras de tornar a Internet acessível a todas as pessoas.

É importante ressaltar que as decisões sobre os recursos de acessibilidade que serão utilizados com os alunos, têm que partir de um estudo pormenorizado e individual, com cada aluno. Deve começar com uma análise detalhada e escuta aprofundada de suas necessidades, para, a partir daí, ir optando pelos recursos que melhor respondam a essas necessidades (GALVÃO FILHO, 2009). Em alguns casos é necessária também a escuta de diferentes profissionais, como terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas ou outros, antes da decisão sobre a melhor adaptação. Todas as pesquisas, estudos e adaptações que fomos construindo ou captando em nosso trabalho ao longo dos anos, partiram das necessidades concretas dos nossos alunos.



Softwares Especiais- Jordi Lagares: http://www.lagares.org
Softwares Especiais- http://www.acessibilidade.net/
Softwares Especiais- http://fundacion.vodafone.es/VodafoneFundacion/FundacionVodafone/0,,25311,00.html
Softwares Especiais- DOSVOX (UFRJ): http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/
Softwares Especiais- Projeto microFênix (UFRJ): http://intervox.nce.ufrj.br/microfenix/
Softwares Especiais- http://www.saci.org.br/?modulo=akemi¶metro=3847
Tecnologia Assistiva: http://www.assistiva.org.br/
Tecnologia Assistiva: http://www2.uepa.br/nedeta/
Tecnologia Assistiva: http://www.ajudas.com/
Tecnologia Assistiva: http://www.ceapat.org/
Tecnologia Assistiva: http://www.lumenequipterapeuticos.com.br/
Tecnologia Assistiva: http://www.geocities.com/to_usp.geo/principalta.html
Tecnologia Assistiva: http://www.clik.com.br/
Tecnologia Assistiva: http://www.expansao.com
Comunicação Alternativa: http://www.c5.cl/ieinvestiga/actas/ribie98/111.html
Comunicação Alternativa: http://www.comunicacaoalternativa.com.br/

PARA CITAR ESTE ARTIGO:

GALVÃO FILHO, Teófilo A. e DAMASCENO, Luciana L. As novas tecnologias e a tecnologia assistiva: utilizando os recursos de acessibilidade na educação especial. Fortaleza, Anais do III Congresso Ibero-americano de Informática na Educação Especial, MEC, 2002.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010


Minha Cidade






Vacaria é uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, possui aproximadamente 60.000 habitantes. A principal economia da minha cidade é a agricultura, sendo a 2º maior produtora de maçãs do Brasil.




Possuímos o maior Rodeio Crioulo da América Latina, ele ocorre a cada dois anos, agora de 29 de janeiro a 08 de Fevereiro de 2010 acontecerá 28º Rodeio Internacional da Vacaria, há muitas atrações artísticas: concursos de danças tradicionalistas, trovas, declamações e também as atrações campeiras: torneios de laços, gineteadas entre muitas outras atrações que essa festa nos reserva. Estejam todos convidados a vir nos prestigiar e fazer parte desta cultura gaúcha que nos dá tanto orgulho.

sábado, 12 de dezembro de 2009

AGORA SIM...PSICOPEDAGOGA!!!

Agora sim...devidamente pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional...

NOVOS CURSOS

*Dia 02 de Fevereiro de 2010, estarei iniciando o Curso de Aperfeiçoamento em Atividade Física para Pessoa com Deficiência.

* Estou participando do curso de FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS


Iniciei o Curso de formação Continuada Pró-Letramento Alfabetização e linguagem, na primeira aula em que estive presente falamos sobre a comunicação em seus diversos modos,a diversidade vivenciada dentro de uma sala de aula. Primeiro a cultura que eles trazem em confronto com a cultura que queremos mostrar-lhes, impor-lhes, principalmente através da chamada " língua-padrão". Que lingua é essa? Para nós professoras é a linguagem correta, para os alunos é a lingua que eles falam no dia-a-dia, " bassoura", " bicicreta", " borsa".Exatamente sobre isso discutíamos na aula passada, o aluno precisa aprender como se fala corretamente para que em situações formais faça uso dela: conversas com autoridades, professores, eventos, apresentações em público, mas não devemos condenar a cultura que ele traz, ele pode continuar falando deste modo, mas, com os familiares, pessoas próximas, de convivio rotineiro e que partilham dessa cultura.
Isso é o letramento, saber compreender os conhecimentos prévios que os alunos trazem para a sala de aula, não condenar as práticas que na cultura deles é normal, mas sim,mostrar-lhes novas possibilidades, para que as usem em bendeficio próprio, para sua vida.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE QUE TRABALHA ESTA PERSPECTIVA:

- Fazer um jornal onde os alunos precisem usar a linguagem correta na apresentação e nas entrevistas dos profissionais e a linguagem cultural, onde os entrevistados respondem ao seu modo.
Essa atividade proporciona à eles a visão quem para cada situação, o uso da linguagem deve ser direcionado, não se pode falar errado quando se esta apresentando notícios ou trabalhando em comunicação, ao contrário, de quando estamos conversando com nossos amigos e famílias no bairro onde moramos.